"A mensagem toda do espetáculo foi formada durante os ensaios, com os atores, seguindo suas emoções e reações. Nos olhos deles e nas palavras explicitadas eu pude reconhecer o medo, relacionado à homofobia, na sociedade croata, que hoje ocupa o lugar que era do nazismo e do stalinismo", disse Zé Celso.A pista do Oficina vai transformar-se em chão de camas para o encontro dos banqueteiros que, reunidos na casa do poeta Agatão, recém chegado da vitória com Bacantes nas Dionísiacas, mas ainda na ressaca do banquete anterior, decidem por outro jogo: dar a Eros, cada um, um canto - e assim beber menos.
Nas palavras de Zé Celso, o Banquete "é sobre o amor de qualquer tipo". "Porque para mim não há o amor hetero ou o amor homo, é apenas amor. No entanto, não pode existir liberdade em nenhum sentido, principalmente amoroso, se qualquer forma de amor for cerceado, demonizado, não existe razão de ser", disse o diretor, que também atua na peça.
O Banquete terá apenas três apresentações, dia 24, 25 e 26 de junho.
Serviço:
"O Banquete"
Estréia: Quarta-feira 24 de Junho às 21h.
Reapresentação: Sábado 21h e Domingo 20h.
Preço: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada);
Endereço: Rua Jaceguay, 520 - Bixiga
Censura: 16 anos
Estacionamento no local: R$ 10,00
Chapelaria: Sim
Lotação 300 pessoas
Mais informações e compra antecipadas de ingressos: www.teatroficina.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário