"As cenas que fiz com Almodóvar nos anos 80 foram muito difíceis de interpretar", contou o ator. "Naquele momento, não era comum que atores interpretassem personagens gays. Muitos deles pensavam que se fizessem isso ficariam marcados para sempre. Me dei conta que nesta profissão havia limites, quando não deveria existir", acrescentou.
Sobre "A Lei do Desejo", onde faz um jovem obcecado pelo diretor de cinema interpretado por Eusébio Poncela, Banderas comentou: "Lembro que no filme, onde fiz um homossexual, o público estava mais preocupado com o fato de eu ter beijado outro homem na boca do que por ter matado uma pessoa. É interessante ver como as pessoas podem te perdoar por ter matado um homem, mas não te perdoam por ter beijado outro. Me deu uma visão interessante da moralidade de nosso tempo, e você percebe do que são feitos uma incrível quantidade de juízos hipócritas sobre essas coisas."
Em breve, Antonio Banderas volta às telonas com "The Code", que também tem no elenco o ator Morgan Freeman.
esse filme do banderas é bem elucidativo: tem muitos pais que prefere ter um filho assassino ou ladrão do que homossexual, fiz um trabalho sobre de ele na faculdade, ouvi dezenas de pais. já as mães com mais de 5 filhos vêem em um filho homossexual um companheiro para a velhice.
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