Chega ao Brasil o Elysiants, comunidade on-line só para quem pode celebrar a vida em grande estilo.
Houve um tempo em que o bacana era colecionar centenas de amigos em redes sociais como Orkut e Facebook – mesmo sem conhecer metade deles. O número de contatos virtuais era um termômetro de popularidade e status: quanto mais gente na lista de amigos, mais legal era o dono do perfil. Pois é... Era!!!
Legal, agora, é ser “seletivo” – adjetivo predileto dos endinheirados nos dias que correm. Primeiro, esse conceito dominou festas e casas noturnas. Agora, rompendo o igualitarismo, os ambientes restritos chegaram à internet. Nesta semana, começa a operar no Brasil uma comunidade de luxo on-line chamada Elysiants, na qual só entram convidados. É o Orkut dos ricos. Como um negócio me parace fantástico, mais do ponto de vista social trata-se de um grande atraso, verdadeiramente um nado contra a maré da igualdade social!!!
Com sede em Hong Kong, o site tem 15 mil usuários e opera em Curaçao, Dubai e, agora, São Paulo. Os próximos lançamentos serão em Beirute, Abu Dhabi e Miami. O que esses locais têm em comum, além de certa cafonice? “Há muitos jovens que recentemente ganharam bastante dinheiro. São Paulo é a cidade onde mais se vende Louis Vuitton. Há muitas pessoas no Brasil que se identificam com o estilo de vida de nosso site”, diz Ronald de la Fuente-Saez, de 34 anos, um dos fundadores do Elysiants. Ele nasceu na Holanda, cresceu em Hong Kong e hoje vive no Caribe (na ilha de Curaçao). Fuente-Saez não quis revelar o valor do investimento no site (“Foi uma quantia obscena”) nem quem são os brasileiros que farão parte de seu clube, aproximadamente 600 nomes foram convidados para a festa de lançamento do site. Ela aconteceu nesta terça-feira, 12, na seletíssima casa noturna Pink Elephant, em São Paulo. Estavam na lista nomes como os estilistas Valdemar Iódice e Carlos Miele, os empresários João Paulo Diniz e Astrid Monteiro de Carvalho e o casal Bruno Gagliasso e Heleninha Bordon. E já participam da rede: o jogador Ronaldo, Daniela Cicarelli, Luciana Gimenez, Rico Mansur, Ricardo Almeida, entre outros famosos.
Os convidados não pagam para usar o site. São empresas ligadas ao “estilo de vida celebrativo” – Ferrari, Diesel, Prada, Veuve Clicquot, entre outras – que dão viabilidade econômica ao projeto. Elas pagam para estar lá e se conectar diretamente com seu público-alvo, de alto poder aquisitivo. O nome escolhido para a rede social, aliás, não deixa dúvidas sobre sua natureza. Elysi vem de Champs-Elysées, avenida de Paris famosa por suas lojas de artigos luxuosos. E ants significa formigas, na tradução do inglês – animais cuja comunidade, segundo Fuente-Saez, está entre as mais seletivas do mundo.
Por trás da iniciativa empresarial, há pesquisas que mostram que as pessoas – sobretudo as ricas – não estão interessadas em quantidade de contatos, mas em qualidade. “Criamos uma rede social menor, em que os participantes possam se relacionar com quem tenham realmente afinidade”, diz o empresário. Enquanto a média de contatos no Orkut é de mil pessoas por usuário, no Elysiants ela está em torno de 30. “O Facebook ficou popular demais”, diz a relações-públicas Fernanda Barbosa, que já faz parte da comunidade exclusiva. Outro usuário, o empresário Giulianno de Lucca, dono da Pink Elephant, sofre para barrar os indesejados que gostariam de participar da comunidade de sua casa noturna no Facebook. “Muita gente não tem o perfil que a gente quer”, afirma ele. “No Elysiants, as pessoas já estão pré-selecionadas.”
Para lançar o site em grande estilo, os sócios fizeram uma festa memorável. Os convidados que confirmaram presença foram apanhados em casa com automóveis BMW. O bufê foi preparado pelo chef do hotel Grand Hyatt. Foi tudo na faixa, só o champanhe pago – e a renda foi doada para uma instituição de caridade, afinal, alguma coisa tinha que ser feita para limpar a barra da hipocrisia.
Os sócios do Elysiants quizeram quebrar na festa um dos recordes de ostentação da noite paulistana. É assim: na Pink Elephant, cada vez que se pede um champanhe Veuve Clicquot Jéroban (de R$ 2.800) ou dez garrafas de Clicquot normal (R$ 485 por garrafa), a mesa que fez o pedido vira o centro das atenções. É iluminada por um canhão de luz e a presença do cliente perdulário é anunciada nos alto-falantes. Tudo isso ao som do tema do filme Super-Homem. Essa música já foi tocada duas vezes em uma noite para o mesmo cliente. O site que tem por mote “celebrar a vida com estilo” conseguiu tocar mais vezes nesta terça-feira.
Infelizmente isso mostra que a desigualdade é mais forte do que eu ou você... Não há o que comentar. Normal, natural. Pobre é pobre e rico é rico. Em qualquer parte do mundo é assim, e não vai ser hoje ou amanhã ou nunca que vai mudar. Só na cabeça de hipócritas que acham e que falam em igualdade social. Isso não existe. O que existe é igualdade entre os ricos e uma outra igualdade entre os pobres. A gente tem que entender, que o Brasil é muito preconceituoso no que diz à ricos e pobres. Tudo é muito separado. Ricos aqui e pobres ali.O que aconteceu agora não foi nenhuma surpresa. Orkut se tornou popular. A massa o tem. Desde quando ricos usam o mesmo serviço que os pobres? Por isso eles criaram um espaço na web só para eles. Esse tipo de atitude mostra claramente que estamos longe do que deveríamos estar mais perto: da igualdade social.
Houve um tempo em que o bacana era colecionar centenas de amigos em redes sociais como Orkut e Facebook – mesmo sem conhecer metade deles. O número de contatos virtuais era um termômetro de popularidade e status: quanto mais gente na lista de amigos, mais legal era o dono do perfil. Pois é... Era!!!
Legal, agora, é ser “seletivo” – adjetivo predileto dos endinheirados nos dias que correm. Primeiro, esse conceito dominou festas e casas noturnas. Agora, rompendo o igualitarismo, os ambientes restritos chegaram à internet. Nesta semana, começa a operar no Brasil uma comunidade de luxo on-line chamada Elysiants, na qual só entram convidados. É o Orkut dos ricos. Como um negócio me parace fantástico, mais do ponto de vista social trata-se de um grande atraso, verdadeiramente um nado contra a maré da igualdade social!!!
Com sede em Hong Kong, o site tem 15 mil usuários e opera em Curaçao, Dubai e, agora, São Paulo. Os próximos lançamentos serão em Beirute, Abu Dhabi e Miami. O que esses locais têm em comum, além de certa cafonice? “Há muitos jovens que recentemente ganharam bastante dinheiro. São Paulo é a cidade onde mais se vende Louis Vuitton. Há muitas pessoas no Brasil que se identificam com o estilo de vida de nosso site”, diz Ronald de la Fuente-Saez, de 34 anos, um dos fundadores do Elysiants. Ele nasceu na Holanda, cresceu em Hong Kong e hoje vive no Caribe (na ilha de Curaçao). Fuente-Saez não quis revelar o valor do investimento no site (“Foi uma quantia obscena”) nem quem são os brasileiros que farão parte de seu clube, aproximadamente 600 nomes foram convidados para a festa de lançamento do site. Ela aconteceu nesta terça-feira, 12, na seletíssima casa noturna Pink Elephant, em São Paulo. Estavam na lista nomes como os estilistas Valdemar Iódice e Carlos Miele, os empresários João Paulo Diniz e Astrid Monteiro de Carvalho e o casal Bruno Gagliasso e Heleninha Bordon. E já participam da rede: o jogador Ronaldo, Daniela Cicarelli, Luciana Gimenez, Rico Mansur, Ricardo Almeida, entre outros famosos.
Os convidados não pagam para usar o site. São empresas ligadas ao “estilo de vida celebrativo” – Ferrari, Diesel, Prada, Veuve Clicquot, entre outras – que dão viabilidade econômica ao projeto. Elas pagam para estar lá e se conectar diretamente com seu público-alvo, de alto poder aquisitivo. O nome escolhido para a rede social, aliás, não deixa dúvidas sobre sua natureza. Elysi vem de Champs-Elysées, avenida de Paris famosa por suas lojas de artigos luxuosos. E ants significa formigas, na tradução do inglês – animais cuja comunidade, segundo Fuente-Saez, está entre as mais seletivas do mundo.
Por trás da iniciativa empresarial, há pesquisas que mostram que as pessoas – sobretudo as ricas – não estão interessadas em quantidade de contatos, mas em qualidade. “Criamos uma rede social menor, em que os participantes possam se relacionar com quem tenham realmente afinidade”, diz o empresário. Enquanto a média de contatos no Orkut é de mil pessoas por usuário, no Elysiants ela está em torno de 30. “O Facebook ficou popular demais”, diz a relações-públicas Fernanda Barbosa, que já faz parte da comunidade exclusiva. Outro usuário, o empresário Giulianno de Lucca, dono da Pink Elephant, sofre para barrar os indesejados que gostariam de participar da comunidade de sua casa noturna no Facebook. “Muita gente não tem o perfil que a gente quer”, afirma ele. “No Elysiants, as pessoas já estão pré-selecionadas.”
Para lançar o site em grande estilo, os sócios fizeram uma festa memorável. Os convidados que confirmaram presença foram apanhados em casa com automóveis BMW. O bufê foi preparado pelo chef do hotel Grand Hyatt. Foi tudo na faixa, só o champanhe pago – e a renda foi doada para uma instituição de caridade, afinal, alguma coisa tinha que ser feita para limpar a barra da hipocrisia.
Os sócios do Elysiants quizeram quebrar na festa um dos recordes de ostentação da noite paulistana. É assim: na Pink Elephant, cada vez que se pede um champanhe Veuve Clicquot Jéroban (de R$ 2.800) ou dez garrafas de Clicquot normal (R$ 485 por garrafa), a mesa que fez o pedido vira o centro das atenções. É iluminada por um canhão de luz e a presença do cliente perdulário é anunciada nos alto-falantes. Tudo isso ao som do tema do filme Super-Homem. Essa música já foi tocada duas vezes em uma noite para o mesmo cliente. O site que tem por mote “celebrar a vida com estilo” conseguiu tocar mais vezes nesta terça-feira.
Infelizmente isso mostra que a desigualdade é mais forte do que eu ou você... Não há o que comentar. Normal, natural. Pobre é pobre e rico é rico. Em qualquer parte do mundo é assim, e não vai ser hoje ou amanhã ou nunca que vai mudar. Só na cabeça de hipócritas que acham e que falam em igualdade social. Isso não existe. O que existe é igualdade entre os ricos e uma outra igualdade entre os pobres. A gente tem que entender, que o Brasil é muito preconceituoso no que diz à ricos e pobres. Tudo é muito separado. Ricos aqui e pobres ali.O que aconteceu agora não foi nenhuma surpresa. Orkut se tornou popular. A massa o tem. Desde quando ricos usam o mesmo serviço que os pobres? Por isso eles criaram um espaço na web só para eles. Esse tipo de atitude mostra claramente que estamos longe do que deveríamos estar mais perto: da igualdade social.
Ui!!! rs
ResponderExcluirTenho certeza que a mairoia vai pensar: Qual a gral a de ser rico e não poder mostrar aos pobres? Como vão ficar aquelas pessoas que colocam fotos da casas, carros e etc no orkut pra dizer "eu tenho"???
Eu queria estarlá só pelo network... não pelo dnheiro, nem pela beleza das pessoas, nem status claro... hauhaua
Ahan ahana?
JURAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Passando só pra conhecer seu blog e digo: APROVADO!
ResponderExcluirParabéns pelo texto e sempre passarei para algum coment...
Quanto ao Elysiants, acho q logo logo tbm deve se popularizar...assim como o Orkut e Facebook!
Abraços!
muito legal mesmo
ResponderExcluirto começando a conhecer + o seu blog
adorei
bjins.......